Palavras...

Há um refrão de uma certa música, que na maior parte dos meus dias, lateja na minha cabeça...

E as forças que me empurram

E os murros que me esmurram

Só me farão lutar

À minha maneira!

Não tenho medo de ameaças e não sou indiferente ao que me dizem mas uma coisa que simplesmente me faz rir, são as parvoíces que de vez em quando se ouvem...mais, a falta de maturidade...

Não sou uma parede em que as coisas batem e caem no chão mas também sei distinguir o supercial do essencial. E o essencial deixa-me bem comigo mesma, com as minhas escolhas e sempre de cabeça tranquila.

O superficial, esse, passa-me ao lado, sobretudo se do que se vê ou se ouve, apenas persiste uma justificação a qualquer custo, contra tudo e contra todos, sem olhar a meios para atingir os fins...

Crescer...é engraçado a forma como o fazemos ao longo de toda a nossa vida. E engraçado, que me fui construindo como pessoa dessa forma, crescendo, levando nas orelhas sempre que era preciso e aceitando isso.

Como tipo 8, que tem a mania que é forte, aprendi a criar uma capa por vezes díficil de destapar, mas, mesmo assim apenas perceptível a quem me conhece bem, porque quem me conhece bem conhece bem mais que essa capa. Quem não conhece, tem a mania que conhece...e tenho pena, porque estão tão longe mas tão longe, que até chegarem lá vão ter que andar bastantes quilómetros...

Felizmente quem me conhece sabe, que dizer o que penso directamente a alguém é coisa que não me custa minimamente, o único mal é que quem ouve pode não gostar, pois não sou muito de rodeios e meiguices.

Enfim, crescer...como é tão díficil para quem não está preparado para isso...ouvir o que não se gosta é tramado, principalmente quando lhes toca na ferida.