quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Hoje um pouco mais sério...



Faz hoje 65 anos que o campo de concentração Auschwitz-Birkenau, na Polónia, encerrou definitivamente, após um dos mais cruéis atentados à dignidade humana que conhecemos.

Devemos lembrar sempre tudo o que se passou ali, entre os anos de 1940-1945, cinco anos de contínua mutilação, ataque e assassínio.

Como Arqueólogo e como historiadora, o período da 2ª Guerra Mundial, ao nível da investigação, sempre me fascinou, não por sado-masoquismo ou morbidez mas por ser uma das fases de estudo mais interessantes ao nível das motivações e porquês de toda a situação.

Auschwitz é o mais conhecido, o mais lembrado, o que mais ataques promoveu, tendo as últimas investigações apurado que ali morreram mais de 1 milhão de pessoas...sim, pessoas, porque embora judeus de religião, eles eram Pessoas.

Foi um dos maiores ataques aos Direitos Universais do Homem e toda a questão da supremacia germânica mais não passou de uma ideia. Temos que questionar como é que um homem conseguiu tanta adesão, levar a que tantas pessoas aderissem ao 3º Reich, que pusessem em prática os seus ideiais desumanos e cruéis.

Essa é a grande questão, ao nível das motivações, mas a maior será quem é que somos para nos julgarmos mais que os outros, a achá-los com menos direito à liberdade, a torná-los menos importantes.

Hoje e sempre devemos lembrar cada uma das vítimas destes campos de concentração, quer auschwitz quer bergen-belsen, não só as que ali perderam a vida mas também aquelas que conseguiram sobreviver.

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