segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Tipo 8 - Uma visão pessoal

Ontem tive a experiência mais difícil que um 8 pode ter...confrontar-se com as suas guerras, ou, traduzido, com as suas fragilidades!
Sem dúvida, não há guerra maior do que lidar com as minhas fraquezas, com as minhas fragilidades...lutar para não as mostrar, para que os outros não vejam que estou mal...

E daí, surge a vontade de dizer sou 8 e daí?

Sim, sou oito, aparentemente sou bruta e ataco, e firo quando é preciso, mas se procurares bem debaixo dessa carapaça, também sou carinhosa e também choro como os outros. E não, não tenho vergonha de o dizer, porque hoje percebi, que mais do que estar constantemente em guerra é preciso ter a coragem de confiar. Esse é que deve ser o acto maior...e não, não deve ser conseguido por meio de uma guerra, mas pela forma serena e plena de se deixar entregar.

Hoje entreguei-me...a medo, é certo...pois é difícil deixar fluir os sentimentos, mas percebi que essa entrega me tornou mais leve e mais serena.

Por isso, ser 8, não é tão mau quanto possam pensar...simplesmente, parece que é mau, como aqueles cachorros miniaturas que ladram, ladram mas no fundo nem sequer mordem...

Então, hoje percebo que para encontrar a minha paz, tenho que aprender a distanciar-me e a perceber que mesmo que ache errado, a guerra não é comigo...e por isso, não tenho que vestir a armadura, colocar o elmo e pegar na espada!

2 comentários:

  1. De um 2...que pode experimentar a grande grande grandeza de um 8!Um dos momentos mais altos do fim de semana sem duvida...como todos te sentiram de facto grande e forte, como
    derrepente soltasses a crianças que há em ti...e te respeitaram mais ainda, grande vénia...grande prova;)

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